Prevenção da obesidade infantil começa na gravidez
Diz uma crendice popular que mulher grávida deve comer por dois. Nada mais falso! Gestantes a partir do terceiro mês de gravidez devem ingerir apenas 300 calorias a mais do que o normal, totalizando 2.800 calorias por dia.
É bastante comum, nos três primeiros meses de gravidez, haver uma oscilação de peso, com a perda de até 3 quilos ou o ganho de até 2 quilos, sem que isso cause problemas para mãe ou filho. A partir daí, o ganho adequado de peso vai depender do estado nutricional da gestante e servirá de indicador para avaliar o suprimento correto de energia.
De forma simplificada, considera-se que as gestantes de baixo peso ganhem em torno de 15 kg; as de peso adequado, entre 10 a 12 kg; e as com sobrepeso ou obesas, entre 6 e 7 kg. A gestação de gêmeos leva ao aumento de 15 a 20 kg.
Quando uma grávida aumenta muito de peso, a saúde da dupla mãe-filho entra em perigo. Cada caso deve ser individualizado. Porém, é clássico o conceito de que uma futura mãe não deve engordar muito mais que doze quilos no seu período gestacional. Na gestante, o excesso de peso aumenta os riscos de diabetes, hipertensão, pré-eclâmpsia, além de inúmeras outras complicações obstétricas.
Dicas de alimentação na gravidez:
• Beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia.
• Consuma pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Esses alimentos são ricos em fibras, que previnem a prisão de ventre, muito comum na gestação.
• Fracione as refeições em seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Consuma alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia.
• A carne é muito importante nesse período, por ser rica em ferro e proteínas. O ferro pode ser melhor absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi.
• O uso de adoçantes e produtos diet à base de sacarina não são recomendados. Pela permeabilidade da placenta, eles podem permanecer nos tecidos do bebê.
Fonte: Site Guia do Bebê
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